Explosivo estava na traseira de um caminhão-tanque, em proximidade ao Aeroporto de Brasília; Criminoso disse querer “causar o caos” com motivações políticas
No sábado (24), por volta de 08:00, a Polícia Militar atendeu à uma denúncia de um motorista de caminhão-tanque, no qual dizia que um “objeto estranho” estava plantado na traseira do caminhão. Com a área em proximidade ao Aeroporto de Brasília interditada, os policiais identificaram o objeto como um dispositivo explosivo.
O Esquadrão Antibombas optou por detonar a bomba no local, em segurança. À noite, a Polícia Civil recebeu as informações do responsável pelo explosivo e se dirigiram até o local para prendê-lo. George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos de idade e gerente de um posto de gasolina no Pará, recebeu voz de prisão.
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Em interrogatório na delegacia, George afirmou ser um dos protestantes acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília, e um dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele confessou armar o explosivo no caminhão-tanque, com a intenção de “causar o caos”.
A intenção de George era plantar a bomba em um poste, onde a detonação causaria a falta de energia e provocaria as Forças Armadas, que declarariam estado de sítio em Brasília.
O criminoso paraense ainda afirmou ir dirigindo até Brasília após o resultado das Eleições 2022, carregando um fuzil, duas escopetas, três pistolas e dois revólveres. Segundo ele, a intenção era distribuir as armas e munições para alguns protestantes que também estão acampados em frente ao Exército.
Os policiais classificaram o crime como ato de terrorismo, o que é extremamente raro no Brasil. Além disso, George enfrentará acusações de porte ilegal e/ou irregular de armas de fogo, mas com uso permitido e restrito.
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