O empresário ainda comenta que ausência da Covid no atestado de óbito pode ter sido um "erro do plantonista".
A reunião da CPI da Covid segue nesta tarde de quarta-feira (29), e o empresário catarinense Luciano Hang, proprietário das lojas Havan, depõe sobre sua suposta participação em um gabinete paralelo de assessoramento de presidente Jair Bolsonaro. Na reunião, Hang foi questionado sobre o atestado de óbito fraudado de sua mãe, que faleceu em fevereiro deste ano, após receber atendimento precoce pela Prevent Senior.
O empresário afirma que soube pela CPI que Covid não constou no atestado de óbito da mãe. Para Luciano, ausência da Covid no atestado de óbito pode ter sido um “erro do plantonista”. Um documento levado pelo depoente consta que a mãe dele teria sido internada com Covid-19, e que deixou o hospital após morrer em decorrência da doença.
Hang ainda negou fraude no atestado de óbito da mãe, mas não estava com o documento em mãos para apresentar na reunião. De acordo com o depoente, a mãe recebeu tratamento com remédios, sem eficácia comprovada, em casa, depois de ter contraído o vírus.
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A reunião continua no youtube da TV Senado, onde são levantadas questões sobre o envolvimento do empresário com investigados na CPI da Covid e com a família do presidente Jair Bolsonaro. Um dos filhos do presidente, Flávio Bolsonaro, está presente na reunião.
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