Para reforçar o pedido, a secretaria está lançando a campanha “Segunda dose é essencial”.
A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina reforça o pedido para que a população não deixe de tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 no tempo adequado. Para isso, está lançando a campanha “Segunda dose é essencial”.
De acordo com os dados do Programa Nacional de Imunizações (SiPNI), do Ministério da Saúde atualizados na última segunda-feira (28), 68.011 pessoas ainda não haviam retornado para tomar a segunda dose da vacina. Deste total, 47.650 são de pessoas vacinadas com a Coronavac e 20.361pessoas com a AstraZeneca. Na semana passada, esse contingente era de quase 100 mil.
O vacinômetro aponta que 816.029 pessoas tomaram a segunda dose, o que representa 11,11% do total da população catarinense e 34,95% da cobertura dos grupos prioritários. O esquema vacinal só é completo com a segunda dose.
“A vacina é a nossa única maneira de superarmos essa pandemia, e assim termos a retomada da normalidade no nosso dia a dia. Por isso, reforçamos para que todos façam a segunda dose”, afirma o governador Carlos Moisés, que recebeu a primeira dose na última quinta-feira.
NOVAS DOSES
O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, destaca que a chegada de novas doses de vacina contra o coronavírus irá permitir que mais de 20% da população de Santa Catarina seja completamente imunizada nas próximas semanas. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a população vacinável no Estado (excluindo crianças e adolescentes) é de 5.663.975 pessoas.
“Com a chegada deste novo lote das vacinas teremos mais de 1,2 milhão de pessoas com a primeira e segunda doses aplicadas, o que representa mais de 20% da população vacinável já imunizada”, destaca o secretário.
Um estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Sul do Rio Grande do Sul, em parceria com a Universidade Harvard, dos Estados Unidos, afirma que a imunização evitou a morte de 43.082 pessoas por Covi-19 em 2021 no Brasil.
“É muito importante que a aplicação da D2 para completarmos o esquema vacinal e avançarmos na imunização dos catarinenses”, complementa André Motta.
O intervalo recomendado entre a aplicação da dose um e dose dois da Coronavac é de 28 dias, e da AstraZeneca, de 12 semanas. “Por mais que a primeira dose da vacina ofereça uma pequena proteção, não é suficiente. Quem não toma as duas doses da vacina não está protegido e ainda pode ficar uma falsa sensação de segurança.”
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Por esse motivo, o Governo de Santa Catarina reforça o pedido para que a população não se esqueça de retornar para tomar a segunda dose. Além disso, o calendário de vacinação catarinense prevê que todos os maiores de 18 anos recebam a primeira dose até outubro.
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