Em julho de 2022, um bebê de apenas três meses foi brutalmente morto após ser agredido em Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina, enquanto sua mãe, uma imigrante venezuelana, estava no trabalho.
O responsável pelas agressões foi o homem que cuidava da criança, que teria se irritado com o choro do bebê. As investigações revelaram que o pequeno sofreu lesões graves no cérebro, costas, rosto e em outras partes do corpo.
Segundo divulgado pelo Portal ND+, após as agressões, o bebê foi transferido de avião para a UTI do Hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis, onde faleceu três dias depois.
Nesta semana, a Justiça concluiu o julgamento do caso, que durou mais de 12 horas. O homem foi condenado a 18 anos e oito meses de prisão por homicídio qualificado. O tribunal entendeu que ele agiu de forma dolosa, com duas qualificadoras: motivo fútil, devido ao choro da criança, e o fato de a vítima ser menor de 14 anos, conforme a Lei Henry Borel.
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Uma outra cuidadora, que também estava presente no momento das agressões, foi condenada a um ano, nove meses e 10 dias de prisão em regime aberto por homicídio culposo, por não ter impedido a violência. A mãe do bebê acompanhou o julgamento, profundamente abalada pela perda de seu filho.
O promotor de Justiça Diego Bertoldi destacou o impacto da tragédia na comunidade, afirmando que a condenação demonstra que atos de violência contra crianças não serão tolerados.