Ao contrário de enchentes anteriores, desta vez a barragem não transbordou.
Por volta do 12h00 de quarta-feira (29), a Defesa Civil deu início à gradual reabertura das comportas da barragem Sul, em Ituporanga. A decisão foi motivada pela pausa na chuva na região e pelo retorno do sol.
Ao contrário de enchentes anteriores, desta vez a barragem não transbordou, atingindo seu pico no final da tarde de ontem, com cerca de 96,3% de sua capacidade.
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Barragens mantêm-se próximas da capacidade máxima
Nesta quinta-feira (30), a barragem de Ituporanga apresentava três comportas abertas e duas fechadas, mantendo o canal extravasor também fechado. Com 95,76% de sua capacidade, o reservatório atingia 30,56 metros de altura da água armazenada.
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Já na barragem Oeste, em Taió, todas as sete comportas e o canal extravasor estão fechados, registrando 84,03% de sua capacidade, com a água atingindo 21,51 metros de altura dentro da barragem.
Comportas permanecem fechadas em José Boiteux
Em José Boiteux, a barragem Norte continua com suas duas comportas fechadas e um nível consideravelmente baixo. Às 07h da manhã desta quinta-feira (30), o reservatório estava em 15,26% de sua capacidade, com a água atingindo 18,15 metros de altura dentro da barragem.
Apesar do fechamento das comportas, houve redução no nível do reservatório devido à abertura de um canal lateral, permitindo o escoamento contínuo de água, conforme informações da Defesa Civil do Estado.
Nível dos rios no Alto Vale em declínio
Em Rio do Sul, uma enchente é considerada quando o rio Itajaí-Açu ultrapassa os 6,50 metros. Na manhã desta quinta-feira (30), a cidade ainda se encontrava nessa situação, com o nível atingindo 7,19 metros às 07h.
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Desde que atingiu o pico de 8,33 metros na madrugada de quarta-feira (30), o rio tem reduzido a uma média de 7 a 14 centímetros por hora. Nas outras cidades do Alto Vale, a situação nos afluentes do rio principal segue semelhante.
Às 07h desta quinta-feira (30), o nível do rio Itajaí do Oeste estava em 5,50 metros em Taió; 7,56 metros em Laurentino; e 7,31 metros em Rio do Oeste. Em todos esses locais, a tendência é de declínio.
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