Ela conhece as vítimas por sites de relacionamentos e pede alta quantia em dinheiro para não expor as imagens íntimas que conseguiu.
A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por intermédio da Delegacia de Polícia da Comarca de Ascurra, no dia de hoje, 25 de novembro de 2021, cumpriu mandado de busca e apreensão domiciliar e mandado de prisão preventiva, expedidos em desfavor de T.A.M, suspeita da prática do crime de extorsão, delito previsto no art. 158 do Código Penal, cometido através do ambiente cibernético.
A investigação começou no início do mês de julho, na oportunidade a vítima procurou a Delegacia de Polícia Civil de Apiúna para relatar que havia “conhecido” uma mulher pela internet e que essa seria moradora da cidade de Ituporanga. A vítima relatou que trocaram algumas fotografias pelo aplicativo whatsapp e iniciaram um relacionamento online.
Durante o relacionamento a investigada passou a solicitar valores para fazer uma cirurgia e diante da negativa passou a exigir da vítima o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), caso contrário criaria uma página no Instagram para divulgar as conversas íntimas, afirmar que a vítima era homossexual e que tinha abusado de sua filha de 03 anos, fato que era impossível ter acontecido porque a vítima não conheceu a suspeita e nem a sua filha pessoalmente.
Em seguida, a investigada passou a narrar que havia registrado um boletim de ocorrência contra a vítima na Delegacia de Polícia Civil de Ituporanga e exigiu depósitos de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), R$ 3.000,00 (três mil reais) e R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para que a história do estupro de sua filha fosse esquecida para que ninguém se incomodasse.
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Durante a investigação foi possível identificar a autora T.A.M, moradora da cidade de Ituporanga, inclusive foi verificado, através de diligências, que a suspeita havia praticado o mesmo tipo de crime contra outra vítima no mês de maio de 2021, exigindo da vítima o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para que não procurasse a delegacia de polícia.
As ordens judiciais foram cumpridas na localidade Rio Perimbó, residência da investigada T.A.M, no local restou apreendido o aparelho celular da suspeita para ser devidamente periciado. O mandado de prisão preventiva restou devidamente cumprido no mesmo endereço.
Por fim, a presa T.A.M foi encaminhada até a Unidade Prisional Avançada de Ituporanga, ficando assim à disposição do Poder Judiciário da Comarca de Ascurra – responsável pela expedição das ordens judiciais.
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