Das 15 empresas que apresentaram propostas às Anatel, pelo menos 10 são consideradas de pequeno ou médio porte.
Na próxima sexta-feira (5) irá acontecer um leilão do 5G. Uma implantação das redes móveis de quinta geração, que deve revolucionar a comunicação entre pessoas e máquinas num futuro próximo.
O avanço tecnológico está previsto incialmente para as grandes cidades, porém, não se pode negligenciar o acesso dos usuários que vivem em áreas remotas do Brasil. A avaliação é de especialistas e senadores que participaram na última quinta-feira (28) de uma audiência pública promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).
Na última quarta-feira (27), 15 empresas apresentaram à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) propostas para a exploração do espectro. Além das maiores companhias do setor, operadoras de médio porte demonstraram interesse em participar da disputa.
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O senador Paulo Rocha (PT-PA) criticou o modelo pelo qual o governo brasileiro costuma transferis serviços públicos essenciais para a iniciativa privada. Para ele, as empresas particulares que exploram áreas como saneamento, energia e telecomunicações só querem ficar com o “filé”, áreas mais lucrativas e de retorno financeiro mais rápido.
Das 15 empresas que apresentaram propostas às Anatel, pelo menos 10 são consideradas de pequeno ou médio porte. O segmento é representado pela Associação NEO, que reúne 180 prestadoras independentes de banda larga, TV por assinatura e telefonia fixa e móvel.
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