Transações no e-commerce tiveram alta de 57,4% em comparação ao mesmo período do ano passado.
O primeiro trimestre deste ano registrou alta de 57,4% nas vendas via e-commerce em relação ao mesmo período do ano passado. As razões para este aumento nas vendas estão diretamente ligadas às diferentes promoções realizadas no período inicial do ano, durante os meses de janeiro, fevereiro e março.
Além das tradicionais promoções de fim de ano, como a Black Friday de 2020, que ajudou a aquecer o mercado nos últimos meses antes da virada para 2021, períodos como o Dia do Consumidor e outras datas do primeiro trimestre também contribuíram bastante para manter as vendas on-line em alta.
Outro fator que influenciou diretamente a alta nas vendas foi o agravamento da pandemia, que resultou em novas restrições de circulação e fechamento de comércios em vários estados.
O mês de março deste ano foi o segundo maior da história no que diz respeito à quantidade de vendas on-line no país, perdendo apenas para novembro de 2020, impactado pelas promoções da Black Friday.
Vendas on-line por região
O sudeste ainda se destaca nas vendas via internet. A região foi responsável por 63% de todos os pedidos realizados no e-commerce do país no 4° trimestre de 2020.
No entanto, embora ainda ocupe a primeira colocação, a região sofreu uma queda de 3,9 pontos percentuais em comparação ao trimestre anterior, o que se deve ao fato de as demais regiões terem registrado aumento no índice.
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Já a região Nordeste ocupa o segundo lugar no ranking total de vendas on-line, concentrando 14,6% das compras realizadas entre outubro e dezembro do ano passado. Este número reflete um crescimento de 2,6 pontos percentuais em comparação ao trimestre anterior.
A região Sul, por sua vez, ocupa a terceira colocação, com 14,1% do total de vendas realizadas virtualmente.
Frete grátis
A entrega gratuita também tem contribuído para o aumento das vendas on-line. No primeiro trimestre de 2021, 53% dos pedidos foram entregues gratuitamente. Já no mesmo período do ano passado, esse número foi de 47%.
Os que pagaram entrega neste período também estão na marca de 47%, entretanto, esse grupo também foi beneficiado. De acordo com algumas pesquisas, houve diminuição de 15,5% no valor pago pelos fretes. Dessa maneira, no período, o valor médio das entregas foi de R$ 18,15.
Comportamento de consumo por categoria
O padrão do comportamento de consumo por categoria foi parecido com o dos outros trimestres: os produtos mais procurados foram os com ticket médio mais baixo. Por outro lado, os produtos mais caros foram responsáveis pelas maiores receitas.
As categorias que mais sobressaíram por total de pedidos foram: moda e acessórios com 16,5% dos pedidos, perfumaria, saúde e beleza com 15,2% e entretenimento com 12,6%.
Já em relação às melhores receitas estabelecidas por categoria, a divisão ficou da seguinte forma: telefonia com 21,2% do total faturado no período, ventilação e eletrodomésticos com 17% e entretenimento com 12,4%.
Esses números correspondem às promoções feitas nos três primeiros meses do ano e à maior duração do Dia do Consumidor, que em muitos estabelecimentos engloba a Semana do Consumidor, com mais dias de ofertas.
A categoria de moda, junto à subdivisão de acessórios, foi a que mais se destacou, ultrapassando o número de 13 milhões de consumidores no 1° trimestre de 2021. O dado considera somente uma compra por consumidor. O ticket médio de cada um foi R$ 145.
Embora a categoria de telefonia não tenha apresentado um número expressivo de consumidores, o gasto médio foi mais expressivo: R$ 2.232,00, com 2,9 milhões de compradores. Entretanto, ao contrário do dado tão expressivo, atualmente o setor contempla apenas 17% do total de pessoas com acesso à internet no Brasil.
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