Mulher que foi morta pelo próprio marido dentro de casa em Blumenau é identificada

O autor já havia sido preso anteriormente por homicídio.

Nesta segunda-feira (15), foi identificada como Ione Maria dos Santos, de 36 anos, a mulher que morreu vítima de feminicídio pelo companheiro identificado como Diego, em Blumenau. O crime ocorreu no último domingo, dia 14, por volta das 17h, na Rua Candelária, no bairro Salto do Norte.

Segundo informações da Polícia Civil, o assassinato foi cometido de maneira brutal, utilizando um peso de porta como arma. Vizinhos relataram que discussões frequentes eram ouvidas na residência do casal, alimentando suspeitas sobre um relacionamento tumultuado. Diego, de 36 anos, também é apontado como usuário de drogas, tendo supostamente vendido bens do casal para sustentar seu vício.

Durante o interrogatório, Diego afirmou à Polícia Militar que o ataque ocorreu durante uma discussão motivada por ciúmes. O autor também havia dito inicialmente que teria esfaqueado a mulher logo após ter sido esfaqueado superficialmente pela mesma.

Entretanto, a versão foi contestada pela investigação da Polícia Científica, que não encontrou marcas de faca no corpo da vítima. A análise do local do crime sugere que a mulher estava deitada no momento do ataque.

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Após o crime, Diego foi encaminhado ao Hospital Santa Isabel para atendimento inicial e, após liberação, submetido a exame de corpo de delito. Posteriormente, foi apresentado na Central de Plantão Policial (CPP) pela Polícia Militar, sendo autuado em flagrante pelo crime de feminicídio. Atualmente, ele está detido no Presídio Regional de Blumenau.

Histórico criminal do autor 

O delegado Wesley de Souza Costa, encarregado do caso, revelou que Diego já havia sido preso anteriormente por homicídio em Santa Catarina. Registros indicam que ele foi condenado a apenas quatro anos de prisão em 2012 pelo assassinato de um jovem de 26 anos ocorrido em janeiro de 2011. O crime, relacionado a um suposto roubo de celular, resultou na morte da vítima na casa de Diego. À época, o autor cumpriu apenas alguns meses na prisão.