Residência em São Petersburgo continha até mesmo foto emoldurada de cabeças decepadas em combate
Nesta semana, a Polícia russa, em conjunto com o Serviço de Inteligência, invadiu a casa de Yevgeny Prigozhin, chefão do Grupo Wagner, em São Petersburgo.
Entre os itens encontrados, estão barras de ouro, um piano luxuoso, uma marreta escrita “para negociações importantes”, passaportes falsos e armas e munições. Contudo, um item em especial chamou mais atenção: uma foto emoldurada de cabeças humanas decepadas, supostamente de soldados ucranianos mortos em combate.
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O motivo da busca e apreensão na residência de Prigozhin é consequência direta pelo líder do grupo mercenário Wagner ter incitado um motim armado contra Moscou. Segundo ele, o Ministério da Defesa da Rússia ordenou o bombardeio de alguns acampamentos do grupo mercenário na Ucrânia, matando mais de 20 militares. Sabendo disso, Prigozhin prometeu retaliação contra a Rússia e prender – ou assassinar – o ministro em cargo, Sergey Shoigu.
Vladmir Putin chegou a chamar Prigozhin, na TV nacional, de “traidor” e prometeu um ataque contra seu antigo aliado. No entanto, logo no dia seguinte, um acordo firmado entre Moscou e Wagner apaziguou a situação, enviando Prigozhin à Belarus e as tropas mercenárias de volta à Ucrânia.
Hoje (6), o ditador de Belarus, Aleksander Lukashenko, afirmou que Prigozhin não está no país, e sim de volta à Rússia. Não se sabe exatamente onde o líder está, mas o governo de Moscou prometeu não processá-lo e nem prendê-lo. No entanto, foi realizada a busca e apreensão na casa de Prigozhin em São Petersburgo.
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