O funeral era gratuito, sendo fornecido pela prefeitura do município.
No último domingo (8), dia Dos Pais, uma situação não muito agradável, chocou uma família na cidade de Ponta Grossa, no Paraná. A família, denunciou a prefeitura do município por fornecer caixões de papelão para funerais gratuitos.
No local do sepultamento, Edicleia Aparecida Lopes da Silva, contou que a família não tinha condições de arcar com os custos do funeral, que girava em torno de R$ 3 mil reais. Durante o sepultamento do seu filho, um jovem de 20 anos de idade, percebeu que em vez de madeira, o caixão foi feito de outro material, papelão. A família chegou a reclamar também da prestação de serviço, pois o jovem estava sujo de sangue na hora do sepultamento.
“Olha isso, não tem nenhuma manta no piá, relatou uma familiar.”
Michael David da Silva Soares, filho de Edicleia, morreu em casa, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. O jovem tinha Edema de Quincke, uma desordem que foi diagnosticada quando tinha 10 meses de vida. A tristeza da família já era grande, e foi ainda maior ao ver o filho dentro de uma caixa de papelão.
“Mesma coisa que colocar um sapato dentro da caixa, relatou Edicleia.”
Após os fatos, a Prefeitura de Ponta Grossa foi procurada, onde a mesma informou por nota que em relação ao serviço funerário, cabe ao município a fiscalização dos serviços prestados pela permissionárias, conforme disposto em leis e decretos municipais.
A empresa permissionária contratada pela prefeitura, afirmou que o caixão faz parte do mostruário do serviço funerário municipal, e que apenas a tampa é feita de papelão, o restante é de madeira.
Abaixo podemos ver uma reportagem especial do Repórter Sassá em Ação, que foi até o local e buscou os fatos na íntegra:
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