A divulgação do manifesto indica novas elevações nos preços que atingirão os brasileiros
Na segunda-feira (24), as indústrias de carne suína e frango divulgaram um manifesto sobre as novas elevações de preços dos produtos. O aumento ocorrerá por conta do repasse de custos com as matérias-primas como a soja e o milho. Essa elevação deve atingir os consumidores brasileiros.
A Associação Brasileiro de Proteína Animal (ABPA) destacou em nota a importância de novas desonerações tributárias e a implementação de medidas técnicas para viabilizar importações de insumos com custos menores.
Na nota, a ABPA afirma que o milho e a soja são insumos básicos que compõe 70% dos custos de produção e subiram mais de 100% e 60% em relação ao mesmo período no ano passado. Esse aumento gera problemas financeiros as empresas.
Com a seca no Brasil, houve uma grave queda de safra no milho que impulsou as cotações no país.
Em solicitação ao governo, as representações setoriais pediram que o setor de proteína animal do país “tenha igualdade de competição pelos insumos em relação ao mercado internacional, evitando a desindustrialização e a perda de postos de trabalhos”.
No mês de abril, o governo atendeu o pleito para que a Tarifa Externa Comum fosse zerada para a importação de milho, soja e subprodutos como farelo de soja, de fora do Mercosul. Porém, não foi o suficiente para tornar viável as compras externas a custos menores, levando o segmento a formalizar novos pedidos.
A ABPA cometa que “há desoneração de tarifa para esta importação, mas não há viabilização técnica”, se referindo a produtos transgênicos aprovados em outros países que não possuem aval no Brasil, limitando os negócios. Com isso, pedem a viabilização emergencial das importações de milho e soja para uso estrito em ração animal.
A associação pede a suspensão do imposto Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Marcante (AFRMM) sobre a importação de insumos de países que não integram o Mercosul.
Foi encaminhado também a solicitação para a suspensão temporária na cobrança de PIS e Cofins para as importações provenientes de países do extra-Mercosul, para empresas que não realizam “drawback”.
Na nota há o reforçam a necessidade em criar um sistema oficial de informação antecipada sobre exportações futuras de grãos, como funciona em outros países.
Sugestão de pauta