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Prefeitura de Indaial firmou contrato de emergência de internet sem licitação e 17 vezes mais caro

Feirão de Empregos
GRUPO MISTUREBAS

Em dezembro de 2024, portanto, no último mês de gestão do ex-prefeito André Moser em Indaial, foi firmado um contrato sem licitação para serviços de internet.

O que chama a atenção, além da dispensa do processo licitatório, são os valores definidos no novo contrato, muito superiores aos praticados pela empresa anterior.

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No 1º contrato, o valor era de R$ 118 mil pela prestação dos serviços. Já no segundo, a prefeitura pagaria quase R$ 2 milhões.

Abaixo estão as duas tabelas, retiradas do Portal da Transparência, para que o leitor possa comparar.

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FOZIT

Pela instalação dos links de internet e interconexão, eram pagos R$ 71. O  valor, no novo contrato, subiu para R$ 150, mais do que o dobro.

A diferença é maior ainda no serviço de “link de interconexão de internet por meio de conexão via fibra óptica de 250 mbps”, de R$ 29 para R$ 496, ou seja, 17 vezes mais caro.

Valores praticados no 1º contrato (Foto: reprodução Portal da Transparência)
Prefeitura de Indaial firmou contrato de internet sem licitação 17 vezes mais caro
(Foto: reprodução Portal da Transparência)

A denúncia foi feita pelo vereador Elton Possamai através das redes sociais, que prometeu levar o caso ao Ministério Público.

No dia 21 de janeiro, a prefeitura suspendeu o edital da nova licitação que aconteceria ainda este mês, para contratação em definitivo.

Uma das empresas que participaria da licitação apresentou questionamento alegando que o edital estava supostamente direcionado para a empresa detentora do contrato emergencial.

Ou seja, o contrato milionário feito sem licitação continua valendo.

Prefeitura de Indaial firmou contrato de internet sem licitação 17 vezes mais caro
(Foto: reprodução Portal da Transparência)

O Misturebas recebeu o vereador Elton no estúdio do Mistucast. O contrato de internet foi um dos assuntos debatidos.

O vereador questionou a justificativa da prefeitura para a dispensa da licitação, que seria “emergencial”.

“Como pode ser emergencial um serviço contínuo? Como a prefeitura deixa um contrato terminar sem lançar licitação? Situação emergencial, diz a lei, são calamidades, não serviços que fazem parte da rotina da administração”, questionou o vereador.

Em breve o podcast com o vereador irá ao ar!

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