Justiça condena quadrilha que usava palito de picolé para furtar caixas eletrônicos em Blumenau e região
Cinco pessoas foram condenadas após uma série de furtos a caixas eletrônicos com uso de palito de picolé em Blumenau e outras cidades do Vale do Itajaí.
A quadrilha foi condenada a penas que variam de nove a 36 anos de reclusão em regime fechado por furtos qualificados e associação criminosa.
O grupo, que veio de São Paulo exclusivamente para a prática dos crimes, usava métodos engenhosos, como palito de picolé e suportes para fixar vidros, para retirar envelopes de depósitos de dentro dos equipamentos.
O julgamento ocorreu na quinta-feira , 12, na comarca de Brusque. Segundo o Ministério Público, os crimes aconteceram em abril deste ano e causaram um prejuízo estimado em R$ 60 mil.
Além de Blumenau, os furtos foram registrados em cidades como Gaspar, Guaramirim, Ilhota, Itajaí, Indaial e Rio do Sul.
Uso de palito de picolé e modus operandi sofisticado
De acordo com a denúncia, o grupo alugava imóveis por plataformas digitais e utilizava um veículo para deslocar-se entre as cidades.
Enquanto parte dos criminosos usava palito de picolé para retirar os envelopes de dentro das agências bancárias, outros monitoravam a área externa.
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A comunicação era feita por fones de ouvido, permitindo coordenação e rápida fuga.
Os valores furtados eram divididos entre os integrantes ou depositados em contas de parentes, estratégia usada para dificultar o rastreamento do dinheiro e dos cheques subtraídos.
A Justiça estabeleceu, além das penas de prisão, o pagamento de multas proporcionais aos crimes cometidos.
Por se tratar de uma decisão em primeira instância, os condenados ainda podem recorrer.
