No dia primeiro de janeiro deste ano um caso ocorrido em Santa Catarina chocou o país: quatro jovens morreram asfixiados por monóxido de carbono dentro de uma BMW em Balneário Camboriú.
Quase um ano depois, o Ministério Público ofereceu denúncia contra o administrador de uma oficina mecânica e um funcionário que realizou serviço de customização na BMW.
A investigação descobriu que o dono do carro, Thiago de Lima Ribeiro, de 21 anos, buscou a oficina porque queria mais potência e mais barulho no escapamento.
Uma peça que tinha o catalisador do veículo foi substituída por outro pedaço de tubo, conhecido como “downpipe”, e sem o elemento catalisador. Esse, no entanto, é responsável pela redução de gases poluentes emitidos pelo motor do veículo, dentre eles o monóxido de carbono.
A peça colocada sofreu uma ruptura e provocou uma abertura no tubo de escapamento dos gases.
Parte do gás acumulado entrou no compartimento de admissão do ar-condicionado do carro. Dessa forma, as vítimas foram intoxicadas.
Thiago pagou R$ 25 mil pelo serviço que, mais tarde, custaria a sua morte e de mais três amigos: Gustavo Pereira Silveira Elias, 24 anos, Karla Aparecida dos Santos, 19, e o adolescente Nicolas Kovaleski, 16.
O dia das mortes
Os amigos saíram de Florianópolis para passar o réveillon em Balneário Camboriú.
Após assistirem ao show de fogos de artifício, por volta de 1h30 o grupo foi até a rodoviária da cidade do Litoral Norte para esperar a namorada de um deles, que estava chegando de Minas Gerais.
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