Segundo a esposa, ele a chamou em desespero, afirmando estar sendo perseguido.
Na sexta-feira retrasada, 1º de novembro, a cidade de Rio do Sul foi abalada pelo desaparecimento inexplicável de José Constantino Cabral Neto, de 27 anos, que já havia concorrido a uma vaga na câmara municipal.
Segundo divulgado pelo Jornal Pomerode, a esposa, Damiana Elói Pereira, relatou que o último contato com ele ocorreu por volta das 20h55, quando ele a chamou em desespero, afirmando estar sendo perseguido.
Damiana contou que, na ligação, José parecia alterado e pediu que ela voltasse para casa imediatamente, mas não forneceu detalhes sobre quem o estaria seguindo.
Ao chegar em casa, a esposa encontrou algumas latas de cerveja no portão, mas não havia sinal de José nas imediações. No dia seguinte, a família decidiu registrar o desaparecimento junto à Polícia Civil.
Desde aquele momento, os familiares têm enfrentado um turbilhão de incertezas, sem notícias sobre o paradeiro de José. Damiana expressou sua angústia ao afirmar que ele simplesmente sumiu, deixando todos preocupados.
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Na segunda-feira retrasada, 4 de novembro, uma pista importante surgiu quando a carteira de José, contendo seus documentos, foi encontrada em um terreno próximo à residência da família. Na noite de seu desaparecimento, ele estava vestido com calça jeans, uma camisa clara e chinelos.
Conhecido como Zé Ceará, José havia se lançado como candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições de 2024. Natural de Fortaleza, ele vivia em Rio do Sul há sete anos, onde construía uma vida ao lado de sua esposa e enteado.
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