O PM trabalhava como segurança na boate, no momento do ocorrido
A briga na casa noturna em Florianópolis que terminou com um cliente morto a tiros e um Policial Militar de folga preso, na última terça-feira (08), está com um inquérito aberto para investigação.
O PM que efetuou o disparo estava a paisana, no entanto, segundo o G1, o Delegado Ênio Matos relatou que o policial estava trabalhando na boate como segurança.
Porém, de acordo com a publicação feita em 2022 pelo Colegiado Superior de Segurança Pública de SC, na portaria 230: “qualquer modalidade, configura conflito de interesses com a atividade policial militar e sujeita o policial militar às penalidades”.
O Policial acionou as autoridades logo após o ocorrido, e a Corregedoria Geral da PM confirmou a informação. O militar do 4° Batalhão, estava a espera da audiência de custódia que ocorre nesta quarta-feira (09).
Tudo aconteceu devido a uma discussão sobre o valor da conta do grupo de clientes, que levou a agressões e ofensas raciais contra outro segurança.
O policial que trabalhava no local, também como segurança, interviu e acabou sendo agredido também. No entanto, nas imagens do local, é possível ver que um dos clientes recebe vários chutes e pisões na cabeça.
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Em seguida, ocorre o disparo que atinge o homem que acaba morto nas escadas de saída da casa noturna. Ele tinha 28 anos e foi identificado como Thiago Kich de Melo, empresário de uma lavação e estética automotiva, no bairro João Paulo, segundo a NDmais.
Conforme o G1, “a identidade da vítima foi confirmada pela Funerária São Pedro, na Capital.” O sepultamento dele aconteceu às 10h desta quarta-feira (09).
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