A Prefeitura reforça que essas acusações são graves e quer ter total ciência do estudo para poder ajudar a coibir esse grave crime.
Na última semana, a cidade de Blumenau ganhou destaque nacional após a divulgação de um estudo pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos, revelando a presença de mais de 60 células neonazistas na região.
Contudo, a Prefeitura local afirmou ter conhecimento do estudo somente por meio da imprensa, levantando questionamentos sobre a falta de comunicação oficial por parte do Conselho.
Segundo relatos, alguns veículos de imprensa utilizaram imagens não relacionadas à cidade para ilustrar a notícia, intensificando a preocupação sobre a veracidade das informações veiculadas.
Diante desse cenário, a administração municipal anunciou que enviará um ofício ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos, solicitando acesso ao estudo e detalhes sobre o levantamento realizado.
A Prefeitura ressaltou que não foi procurada pelo Conselho em nenhum momento e expressou surpresa com a falta de contato formal durante a suposta visita dos membros do conselho à cidade.
O Gabinete do Prefeito lamentou a ausência de convite para discutir o assunto e destacou a importância da colaboração entre as autoridades locais e órgãos nacionais para combater práticas criminosas.
Além disso, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) revelou ter sido informada sobre uma agenda com o Conselho apenas no dia da reunião, após questionamentos da imprensa.
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A secretária de Educação, Sônia Cipriani, cancelou compromissos para receber os membros do Conselho, mas nenhum representante compareceu, levantando dúvidas sobre a efetivação da visita.
Diante das acusações graves apresentadas no estudo, a Prefeitura de Blumenau reiterou seu compromisso em colaborar no combate a esse tipo de crime, mas destacou a necessidade de acesso às informações completas para adotar medidas eficazes.
A falta de compartilhamento do estudo com as autoridades locais também foi enfatizada como um obstáculo para o trabalho conjunto no enfrentamento dessa questão preocupante.
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