Quatro penduraram boneco com a camisa do jogador sob uma ponte e três o chamaram de “macaco” no último jogo do Real Madrid
Após o caso grave de racismo no domingo (21), pela torcida do Valencia contra o jogador Vinicius Júnior, a Polícia de Madrid sofreu bastante pressão para ir atrás dos suspeitos pelos crimes de injúria racial.
Logo no começo da manhã desta terça (23), os policiais prenderam sete suspeitos. Quatro deles estão ligados ao boneco de cor preta, com a camisa do jogador, pendurado sob uma ponte da cidade. Outros três estavam na torcida do Valencia, no momento das ofensas racistas, chamando Vini de “macaco” em coro.
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A direção do próprio clube Valencia apontou os três suspeitos da torcida. Eles receberam voz de prisão em suas casas. Em nota oficial, o time diz que colabora com as buscas policiais e que o racismo não será tolerado dentro ou fora dos campos:
“O clube reitera sua condenação mais enérgica e sua posição enfática contra o racismo e a violência em todas as suas formas e atuará com a mesma contundência com todas as pessoas identificadas, aplicando sua medida mais severa: os expulsando do estádio pelo resto da vida” – escreveu a diretoria do Valencia.
Como complemento, o clube afirma que também houve um ataque desproporcional à sua integridade após o caso grave de racismo. Eles se defendem:
“Houve muita confusão e desinformação nos últimos dias. Não podemos tachar o Valencianismo como uma torcida racista. Não é verdade, pedimos respeito” – finalizou o Valencia.
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