Após uma jornalista da Folha de São Paulo publicar uma matéria fazendo confusão com o sobrenome Heil e a saudação nazista, o caso viralizou e chamou a atenção geral. Nesta terça-feira, 23, o caso repercutiu na Assembleia Legislativa (Alesc)
Na reportagem, a jornalista Giovana Madalosso comenta que visitou Urubici e avistou duas casas com a Palavra Heil, que chama de “possível saudação nazista”, escrita em telhados de duas casas. Além disso, no mesmo texto, ela ainda comenta que o estado tem “69% de seu eleitorado [que] votou em um fascista”.
Na assembleia, o Sargento Lima (PL) criticou a matéria que interpretou a palavra como a saudação nazista quanto, na verdade, é apenas o sobrenome da família que tem casas de temporada e usa o termo como propaganda.
“A senhora estava no estado mais seguro do país, por isso a senhora escolheu visitar o nosso estado, fazendo um desfavor ao povo ordeiro e pacífico de Santa Catarina”, declarou Lima.
Além disso, ele também acrescenta que membros da Bancada do Partido Liberal acionaram o Ministério Público (MPSC). O pedido é para que o MPSC apure a responsabilidade do jornal, bem como da jornalista da Folha responsável por assinar a matéria.
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Gerri Consoli (PSD) e Maurício Peixer (PL) apoiaram Lima.
“Em palestra que fiz fora do estado fui indagado da cultura do nazismo em Santa Catarina”, registrou Consoli, que negou enfaticamente a existência dessa cultura. No entanto, o deputado relembrou o caso de uma piscina com o desenho da suástica no fundo, alvo de ação do MPSC.
“Foi em Urubici, uma cidade ordeira, turística, uma cidade maravilhosa, e daí vem uma pessoa desqualificada, utilizando um diário nacional para falar tamanha besteira. Veio com olhos de urubu e cometeu essa injúria direta contra os catarinenses e contra a família Heil. Ela que não venha mais para cá, nós ficaremos muito felizes com essa atitude dela”, registrou Peixer.
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