No entanto, a pandemia não acabou. Diretor-geral reforça a necessidade de autoproteção e prevenção através da vacinação
Nesta sexta (5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o encerramento do estado de emergência a nível mundial pelo vírus da Covid-19. A reunião para o anúncio ocorreu em sua sede, localizada na Genebra, Suíça.
Porém, Tedros Adhanom, diretor-geral da organização, reforçou o argumento de que a pandemia ainda não acabou, “o vírus está aqui para ficar”. Segundo Adhanom, os países não podem, a partir de agora, se descuidar e relaxar na vacinação das massas.
“O vírus está aqui para ficar. Ainda está matando e em constante mutação. O risco continua com novas variantes surgindo, que causam novos picos em casos de infecção e mortes. A Covid causou uma grave turbulência econômica, eliminando trilhões do PIB mundial, interrompendo viagens e comércio, fechando negócios e mergulhando milhões na pobreza” – argumentou o diretor-geral da OMS.
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“A pior coisa que qualquer país pode fazer agora é usar esta notícia como motivo para baixar a guarda, desmantelar os sistemas de saúde que construíram ou enviar a mensagem aos seus povos de que a Covid não é motivo de preocupação. Não hesitarei em convocar outro Comitê de Emergência se a Covid colocar nosso mundo em perigo de novo” – finalizou Adhanom.
Dados oficiais da OMS mostram um balanço dos danos que o vírus causou ao mundo, contando com mais de 6,9 milhões de mortes pelo planeta. O Brasil ficou em 2º lugar na lista de países com mais vítimas, marcando 701 mil pessoas. Os EUA estão em primeiro, com 1,1 milhão de mortes.
Em contrapartida, mais de 13,3 bilhões de doses imunizantes foram aplicadas pela humanidade. A OMS só chegou ao ponto de decretar o fim do estado de emergência global por conta do sucesso absoluto da vacinação em massa. Apesar disso, os países precisam seguir oferecendo a manutenção da imunização para a população, com doses anuais.
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