Quenianos fazem jejum extremo e morrem de fome por uma falsa promessa; mais corpos ainda podem ser encontrados
Nesta terça (25), o número de corpos encontrados na floresta de Shakahola, no Quênia, subiu para 90. As pessoas foram vítimas de uma seita que promovia um “encontro com Jesus”, mas que deveriam fazer um jejum extremo para isso.
O líder do culto, Paul Mackenzie Nthenge, recebeu voz de prisão e pode receber acusações de terrorismo. O presidente do Quênia, William Ruto, afirmou que aumentará a punição para os que “usam a religião para promover seus atos hediondos”.
LEIA TAMBÉM:
Na mesma floresta, 34 pessoas foram encontradas vivas, mas bastante debilitadas de saúde. A Cruz Vermelha informou que outras 212 estão desaparecidas, não apenas pela floresta.
O Quênia é um país que sofre com uma grande quantidade de falsos cultos religiosos. O noticiário do país se encontra repleto de notícias negativas sobre pastores e igrejas. O ministro do Interior, Kithure Kindiki, comentou sobre:
“Este massacre deve conduzir não só a um castigo mais severo para o autor ou autores de atrocidades, mas também a uma regulamentação mais rigorosa de cada igreja, mesquita, templo ou sinagoga no futuro” – criticou Kindiki.
As buscas por mais vítimas pela floresta de Shakahola continuam. Espera-se que os números de mortos aumentem, pois ainda falta investigar um grande pedaço da mata.
Sugestão de pauta