O fetiche funciona como uma dinâmica de dominação e submissão.
Muito conhecido no universo BDSM, o cuckold ganha cada vez mais espaço no meio “baunilha”. De acordo com uma pesquisa recente, são mais adeptos do que se pode imaginar.
Um levantamento do site Sexlog com usuários apontou que 90% deles já desejou ver a parceira transando com outro homem. O fetiche funciona como uma dinâmica de dominação e submissão.
Apesar de usarem o termo “traição” para dar o tom do fetiche, de forma prática ninguém está traindo ninguém. Uma das principais regras do cuckold e qualquer outra dinâmica fetichista é o total consentimento de todas as partes.
Diferente do que muitos pensam, o fetiche de homens que gostam de ver suas parceiras com outros também acontece ao contrário. Algumas mulheres também sentem tesão em assistir o parceiro fazendo sexo com outra mulher.
É saudável?
Antes de mais nada, não é incomum ver opiniões muito contrárias as práticas por se tratar de uma interação que envolve a quebra de um padrão conservador monogâmico. Há quem considere o fetiche um desvio ou distorção da “normalidade”, que é adquirido pelo vício em pornografia.
Em conclusão, apesar da exposição a conteúdos pornográficos poder, sim, moldar alguns comportamentos problemáticos, não necessariamente o que se aprende no pornô precisa ser patológico ou reproduzido de forma a prejudicar os envolvidos.
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“Infelizmente ainda carregamos um estigma da ‘normosexualidade’ e do que é aceito e considerado normal dentro de determinados parâmetros. É claro que a indústria pornô é problemática por seus abusos e irrealidades, mas um casal pode entrar em contato com um fetiche por meio de material erótico e, de forma saudável e consensual, gerar muito prazer para a relação”, afirma o terapeuta sexual André Almeida.
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