Três espiões já foram identificados entre o ano passado e os últimos meses, com identidades brasileiras falsas e vivendo no país
O Federal Bureau of Investigation (FBI) criou um relatório especial, detalhando as vidas dos três espiões da Rússia identificados vivendo no Brasil.
O primeiro, Sergey Vladimirovich Cherkasov, de 37 anos de idade, se apresentava como Victor Muller Ferreira. Nascido em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, em 4 de abril de 1989. Ele vivia disfarçado como um estudante e se mudou para os EUA em 2018 para um suposto estágio. Em abril de 2022, o setor de imigração da Holanda deportou Cherkasov para o Brasil e o acusou de espionagem. Agora, preso, ele cumpre condenação de 15 anos de reclusão.
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No mês de outubro de 2022, outro russo acabou identificado com identidade brasileira falsificada. Se apresentando como José Assis Giammarria, o homem era um coronel nas forças russas e acabou detido na Noruega, em uma universidade. Ele se passava por um empresário de tecnologia e chegou a fechar contratos com o governo federal brasileiro.
O mais recente, descobertos nos últimos dias, é Gerhard Daniel Campos Wittich. Ele morava no Rio de Janeiro e possuía uma empresa de impressões 3D, chamada “3D Rio”. O russo fornecia peças impressas em 3D para a Marinha do Brasil. Em resposta oficial, a Marinha confirmou que realizou os pedidos para a empresa de Gerhard, mas que nenhum deles comprometeu o sigilo e segurança das operações brasileiras.
A Rússia sempre teve o costume de enviar espiões para todo o planeta. Diversos filmes já retrataram os programas de espionagem do país, nos quais as pessoas são treinadas desde crianças para servirem aos interesses governamentais da Rússia.
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