O Partido dos Trabalhadores é um dos maiores críticos do projeto
O Ministério da Educação não implementará parte do Novo Ensino Médio. Prevista para iniciar no final de 2024, as novas diretrizes serão suspensas por meio de portaria.
A princípio, a decisão abre caminho para pôr fim à continuidade de conversão do modelo, que segue em execução. Além disso, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), continuará sendo aplicado em dois dias, mas apenas com questões objetivas de conhecimentos gerais comum a todos os participantes no primeiro dia, e prova com questões específicas ao grupo escolhido no segundo dia.
No novo formato, além das perguntas objetivas, há questões discursivas. O aumento da carga horária dos estudantes também faz parte do novo sistema de educação. Em meados de março, estudantes criticaram a mudança.
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“O Presidente Lula, junto com o ministro da Educação, Camilo Santana, decidiu pela suspensão da implementação do chamado Novo Ensino Médio. Uma boa notícia para a educação brasileira. Temos mais tempo para aprofundar o debate com a sociedade e os profissionais da área”, publicou nas redes sociais o deputado federal Pedro Uczai (PT-SC).
Governo quer tempo para avaliar o Novo Ensino Médio
O parlamentar é um dos que encabeçam, na legenda, rodadas de debate acerca do tema. Camilo Santana e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mostram contrários às alterações do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional no governo de Michel Temer (MDB), em 2017.
Além disso, as principais críticas giravam em torno da falta de debate junto aos educadores. A suspensão do cronograma se estenderá pelo prazo da consulta pública em andamento dedicada ao debate do tema, a ser encerrada em julho. Por fim, ss alterações sancionadas pelo então presidente Temer modificam a Lei de Diretrizes Básicas (LDB).
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