Os jovens foram localizados e conduzidos à delegacia
A Polícia Civil da Comarca de Ascurra, com apoio do CyberGaeco do Ministério Público, identificou dois adolescentes que fizeram possíveis ameaças de atentado. Os jovens, localizados e encaminhados à delegacia, criaram páginas nas redes sociais com promessas de ameaça e massacre na escola básica Santo Antônio.
A ação aconteceu entre a última sexta-feira, 31 de março, e a manhã desta segunda-feira, 3 de abril. A Polícia Civil realizou diversas diligências para identificar e conduzir à delegacia dois adolescentes responsáveis pela criação de páginas na rede social instagram com os nomes “pretendomatarvcs” e “pretendofazerkill”.
Segundo informações da PC, as duas páginas continham informações sobre a possível prática de atentado na escola básica Santo Antônio, de Rodeio. O fato gerou verdadeiro pânico e terror na cidade.
Por isso, a Polícia Civil, com o suporte do CyberGaeco, conseguiu identificar os dados utilizados para criar as contas com conteúdo ameaçador, bem como localizar os proprietários dos dispositivos utilizados para a criação das páginas.
Primeiramente, a Polícia Civil encontrou um adolescente no bairro São Pedro Velho, enquanto encontraram o segundo no bairro Rio Belo. Ambos estudam na escola básica Santo Antônio.
A Polícia Civil apreendeu e encaminhou ao Instituto Geral de Perícias os aparelhos celulares dos adolescentes, após a devida autorização judicial. O encaminhamento para fins de confecção de laudo pericial tem a finalidade de dar continuidade às investigações.
Polícia Civil investiga mais um caso
Além disso, na última sexta-feira, dia 31, a Polícia Civil localizou e conduziu à delegacia o adolescente investigado por ter, supostamente, levado à escola munições e mostrado para os demais alunos. No entanto, segundo o adolescente, ele descartou as munições no vaso sanitário da escola. Aliás, é importante mencionar que não encontraram nenhuma arma de fogo.
Por fim, a Polícia Civil informa que, pelo apurado até então, as páginas criadas com ameaças possuem o intuito de apenas criar pânico e medo aos alunos da escola, bem como à comunidade em geral.
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Em relação às munições, segundo apuração, nenhuma arma de fogo foi encontrada e, supostamente, as munições foram descartadas.
A Polícia Civil SC reforça que deve encaminhar o resultado das investigações ao MP e ao Poder Judiciário dentro do prazo previsto em lei, para fins de aplicação das medidas cabíveis.
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