Segundo o MPSC, as irregularidades começaram em 2012. leite estava refrigerado por mais de 48 horas após a ordenha
Dois empresários de Santa Catarina foram condenados por adicionar água ao leite para disfarçar que o alimento estava impróprio para o consumo. De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina. Os condenados trabalhavam em empresas de laticínios do município de Princesa, no Oeste. As condenações são resultado da Operação Leite Adulterado III, de 2014.
A sentença é de 8 de março. Um dos empresários pegou seis anos, 11 meses e 10 dias de detenção. O outro recebeu uma sentença de seis anos e oito meses de detenção. Ambos em regime inicial semiaberto.
Segundo o MPSC, as irregularidades começaram em 2012. Segundo a denúncia, na empresa de laticínios, os réus estavam vendendo mercadoria imprópria para o consumo. O leite estava refrigerado por mais de 48 horas após a ordenha.
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Além disso, ainda segundo a denúncia do MPSC, 2014, a empresa recebeu mais visitas. O leite testava com água excesso de água, presença de antibióticos no alimento, acidez elevada e teor baixo de lactose. No total, houve flagrante de produto impróprio para consumo por 17 vezes, de acordo com a denúncia. O destino final do leite era a indústria do Rio Grande do Sul.
A condenação pelo leite adulterado
O empresário condenado por 6 anos, 11 meses e 10 dias de detenção tem vários processos em andamento. Assim, ele recebeu pena por vender matéria prima em condições impróprias para o consumo por sete vezes, infração prevista na lei número 8.137/1990, e por crime continuado, previsto no artigo 71 do Código Penal. Por fim, o outro réu recebeu pena por exatamente os mesmos crimes.
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