EUA e França pedem para cidadãos saírem da Rússia e Bielorrússia com urgência

Norte-americanos e franceses correm todo o tipo de perigo pelos russos devido às tensões mundiais atuais, segundo os governos

Na segunda (13), os EUA e a França emitiram comunicados oficiais, onde pedem para que seus cidadãos deixem a Rússia e Bielorrússia assim que puderem.

De acordo com eles, os cidadãos norte-americanos e franceses podem sofrer assédio, violência, incriminação e diversos outros perigos pelos russos. As tensões entre os países está muito alta, devido a troca de desconfianças e discordâncias recentes, com relação à guerra na Ucrânia.

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Após o anúncio norte-americano de envio de tanques M1 Abrams para dar suporte aos ucranianos, a Rússia insistiu em dizer que a OTAN já faz parte diretamente do conflito. O mundo não via esse tipo de reação negativa entre os países desde a Guerra Fria (1947 – 1991).

“Cidadãos dos EUA, incluindo ex-funcionários do governo e militares, envolvidos em negócios, visitando ou residindo na Rússia, foram interrogados sem motivo aparente e ameaçados por autoridades russas. Eles podem vir a se tornarem vítimas de assédio, maus-tratos e extorsão.

A Rússia pode se recusar a reconhecer a cidadania americana de cidadãos com dupla nacionalidade, negar seu acesso à assistência consular dos EUA, impedir sua saída do país ou até mesmo recrutá-los para a guerra” – afirmou a Embaixada dos EUA, em parte da nota oficial.

O Ministério das Relações Exteriores da França também se preocupa com os franceses, uma vez que o país está no meio das tensões por fazer parte da OTAN. Também em comunicado oficial, eles pedem para que os franceses deixem imediatamente a Bielorrússia:

“No contexto da ofensiva armada lançada pela Rússia contra a Ucrânia e do encerramento do espaço aéreo da Bielorrússia, a França convida os seus nacionais a saírem por estrada, através de pontos de passagem fronteiriços com a Lituânia, Polônia ou Letônia.

As pessoas que chegaram à Bielorrússia de avião, devem solicitar um visto de saída aos serviços do Ministério do Interior da Bielorrússia” – pontuou o Ministério francês.