Mais de 4.500 casos de "doenças diarreicas agudas" foram constatados.
Um vírus conhecido por arruinar viagens de cruzeiros está por trás de um novo surto de diarreia na cidade de Florianópolis. As aglomerações causadas pela temporada de verão no litoral catarinense terminou com mais de 4.500 casos de “doenças diarreicas agudas”.
A primeira vista, o vírus se espalha por meio de coliformes fecais ingeridos pela boca. A suspeita é que ele tenha se disseminado por meio de maçanetas, banheiros compartilhados e objetos mal higienizados.
De acordo com as informações, esse mesmo vírus foi responsável por, em 2009, causar um surto no cruzeiro MSC Sinfonia, que ia de Salvador ao Rio de Janeiro. A princípio, ele contaminou cerca de 350 pessoas.
Posteriormente, em 2019, voltou ao noticiário por evacuar um cruzeiro de luxo que ia da Austrália para Cingapura. Nele haviam 2000 pessoas a bordo e mais de 200 passageiros foram afetados.
O vírus tem tempo de incubação curto, e as pessoas se curam em até 72 horas após a infecção, em média, se recebidos os cuidados adequados.
Na segunda-feira (23), a prefeitura de Florianópolis divulgou uma nota com orientações para evitar o contágio. São elas:
– Lavar as mãos com água e sabão ou solução antisséptica;
– Beber água tratada acondicionada em embalagens lacradas ou de fonte segura;
– Evitar adicionar gelo de procedência desconhecida às bebidas;
– Avaliar se os alimentos foram bem cozidos, fritos ou assados;
– Evitar frutas e verduras descascadas ou com a casca danificada;
– Evitar o consumo de alimentos vendidos por ambulantes não credenciados;
– Alimentos embalados devem conter no rótulo a identificação do produtor e data de validade, e a embalagem deve estar íntegra;
– Não se banhar ou frequentar a areia em praias consideradas impróprias para o banho.
– Não se banhar ou frequentar a areia em regiões próximas a saídas de rios ou córregos;
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– Não consumir água do mar, com redobrada atenção com as crianças e idosos, que são mais sensíveis e menos imunes do que os adultos;
– Usar equipamentos de proteção individual (EPI) ao manipular resíduos sólidos e higienizar banheiros públicos;
– Seguir as boas práticas de manipulação de alimentos.
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