Alexandria Ocasio-Cortez expressou na internet colaboração com o governo brasileiro, que culpa o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo caos de Brasília
O caos se instaurou na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na tarde de domingo (8). Manifestantes e vândalos invadiram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto e destruíram quase tudo. Vidros arrebentados, quadros dos ex-presidentes do Brasil no chão, pinturas clássicas destruídas e cadeiras arrancadas.
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Enquanto o mundo assistia à situação transmitida, a deputada norte-americana em Nova York, Alexandria Ocasio-Cortez, publicou no Twitter uma mensagem. No conteúdo, ela compara a invasão de Brasília à invasão do Capitólio, em Washington, ocorrida em 2021:
“Quase dois anos após o Capitólio ter sido atacado por fascistas, vemos movimentos fascistas tentando fazer o mesmo no Brasil.
Precisamos nos colocar em solidariedade ao governo do Presidente Lula, eleito democraticamente.
Os Estados Unidos devem parar de garantir refúgio à Bolsonaro na Flórida”
Nearly 2 years to the day the US Capitol was attacked by fascists, we see fascist movements abroad attempt to do the same in Brazil.
We must stand in solidarity with @LulaOficial’s democratically elected government. 🇧🇷
The US must cease granting refuge to Bolsonaro in Florida. https://t.co/rzsZl9jwZY
— Alexandria Ocasio-Cortez (@AOC) January 8, 2023
Na histórica invasão do Capitólio, por grupos pró-Trump após a derrota nas eleições presidenciais para Joe Biden, cinco pessoas acabaram mortas e 950 presos. Até hoje o governo norte-americano busca mais culpados e financiadores da tragédia.
Na invasão à Brasília, que aconteceu em escala maior ainda, mais de 20 pessoas acabaram presas e encaminhadas à Polícia Civil do DF via ônibus. O presidente Lula deu uma coletiva de imprensa, onde decretou intervenção federal no DF até 31 de janeiro.
Alexandre de Moraes, ministro do STF, ordenou o afastamento de Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, por 90 dias. Flávio Dino, ministro da Justiça, afirmou que o governo já identificou os financiadores dos movimentos, classificados como atos de terrorismo.
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