Organização terrorista, que tomou o poder do país ano passado, restringe ainda mais o acesso à educação pelas mulheres
Nesta semana, o Talibã, através de uma carta pública do ministro do Ensino Superior, anunciou a proibição de mulheres nas universidades do Afeganistão. Na carta, é dito que a nova medida entra em vigor imediatamente até que surja uma nova decisão.
Segundo a imprensa internacional, ainda nesse ano, muitas mulheres afegãs conseguiram passar para diversas universidades, porém, os estudos são altamente limitados para o gênero feminino. Disciplinas como jornalismo, engenharia, economia, medicina veterinária e agricultura estão proibidas para elas.
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Com a tomada do Talibã ao governo do Afeganistão em 2021, as universidades passaram a separar homens e mulheres com o uso de cortinas, no meio das salas. Além disso, as mulheres deveriam receber aulas somente de outras mulheres ou idosos.
Agora, com o banimento total das mulheres das instituições de ensino, elas correm um sério risco de uma onda de depressão, repressão e dominação. Autoridades mundiais costumam rebater tais atitudes autoritárias, mas até então nenhum país se pronunciou.
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