Vasques é acusado de usar indevidamente o cargo para apoiar Jair Bolsonaro (PL) nas eleições e colaborar com o impedimento dos eleitores de votarem
Na manhã desta terça (20), o Governo Federal publicou, no Diário Oficial da União, a exoneração do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. A exoneração vem pouco tempo depois de Vasques se tornar réu por improbidade administrativa no cargo.
No dia 29 de outubro, Vasques publicou um stories em seu Instagram pedindo voto para o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PL). O ato fez com que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passasse a observar suas ações no âmbito político.
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No dia 30 de outubro, a PRF efetuou operações durante as votações. Eleitores de todo o Brasil reclamaram que as blitzes estavam tentando os impedir de chegarem aos locais de votação, possivelmente como forma de tentar favorecer a um lado político. Vasques acabou também acusado como mandante dessas operações.
Em 25 de novembro, ele se tornou réu por improbidade administrativa no cargo de diretor-geral da PRF. A principal acusação contra ele é pelo uso de símbolos e imagens da instituição policial com cunho político. José Adonis, subprocurador-geral da República, classificou as atitudes da PRF como “absolutamente incompatível”.
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