O homem matou os filhotes de cachorro a pauladas
Na última quarta-feira (14), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de São Lourenço do Oeste, ofereceu denúncia contra um homem acusado de matar nove filhotes de cachorro a pauladas. O crime teria sido praticado no dia 19 de novembro deste ano no bairro Santa Catarina.
Conforme a denúncia, o homem chegou em sua residência e encontrou os filhotes que a cadela de sua família havia acabado de parir. Então, com o objetivo de evitar o trabalho de encontrar um destino para os animais, o acusado recolheu os nove filhotes e os levou para a parte de trás da casa. No local, ele pegou um pedaço de pau e, um por um, começou a golpear os animais recém-nascidos na cabeça até que morressem. Em razão da força aplicada, os filhotes começaram a sangrar pela boca e os seus crânios ficaram parcialmente deformados.
O acusado, conforme apurado durante as investigações, pretendia enterrar os corpos no interior ou “jogar para os porcos”. Mas o barulho dos golpes foi tão alto que foi percebido por outras pessoas, que chamaram a Polícia Militar. Na sequência, a guarnição foi até o local, encontrou os nove filhotes – ensanguentados e dentro do saco de lixo -, e prendeu o denunciado em flagrante. O homem teve a prisão em flagrante homologada, mas o juízo não aceitou o pedido de conversão do flagrante em prisão preventiva.
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O Promotor de Justiça Mateus Minuzzi Freire da Fontoura Gomes destaca que a atuação do Ministério Público em crimes como esse serve como resposta para a sociedade.
“Embora o acusado tenha sido solto logo após o flagrante, contra o pedido Ministério Público, é importante lembrar que o processo está apenas começando. Ao final, a pena pode chegar a até cinco anos de prisão. Dentro do que lhe compete, o Ministério Público sempre vai atuar para que comportamentos de extrema violência, como esse, não fiquem impunes. A sociedade quer, e precisa, de uma resposta, e nosso papel na Promotoria é garantir que esse resultado vai ser obtido”, ressalta. Por fim, a denúncia ainda não foi recebida pelo Poder Judiciário.
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