Alexandre de Moraes afirma que os documentos não apresentam dias, horários e nem canais de rádio responsáveis pela suposta fraude
O candidato a presidência, Jair Bolsonaro (PL), apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um documento que pede uma investigação sobre uma suposta fraude eleitoral nas rádios brasileiras. Segundo ele, houve uma suposta omissão na veiculação das suas propagandas no Norte e no Nordeste, em favor do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, rejeitou o pedido do candidato. Segundo ele, o documento não possui dias, horários e nem os canais de rádio responsáveis pela suposta fraude:
“Não restam dúvidas de que os autores – que deveriam ter realizado sua atribuição de fiscalizar as inserções de rádio e televisão de sua campanha – apontaram uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente. Portanto, qualquer indício mínimo de provas”
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Após o presidente do TSE cobrar provas definitivas sobre o caso, membros da campanha de Bolsonaro produziram outro relatório, agora apontando dados de oito rádios. Moraes afirma que a documentação possui diversos erros e inconsistências, prejudicando a veracidade e seriedade do pedido.
Miguel Freitas, do Departamento de Telecomunicações da PUC-Rio, também analisou o documento, apresentado pela Audiency, empresa contratada por Bolsonaro (PL) para realizar auditorias nas rádios. Freitas comentou:
“Diante de discrepâncias tão gritantes, esses dados jamais poderiam ser chamados de ‘prova’ ou ‘auditoria’”
Em vista da rejeição, o caso acabou oficialmente arquivado.
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