A polícia continua a investigar outras células neonazistas no estado.
Na última quinta-feira (20), a Polícia Civil prendeu quatro integrantes de uma suposta célula neonazista em dois municípios de Santa Catarina.
Nesse ínterim, a Polícia Civil afirma que a investigação teve início ainda no mês de abril, quando um primeiro membro do grupo foi detido por tráfico de drogas.
De acordo com as informações divulgadas pelo UOL, os três estudantes universitários e um auxiliar de escritório faziam parte de um grupo monitorado por meses nas redes sociais. No espaço virtual, eles publicavam vídeos e imagens com alusões nazistas e trocavam mensagens racistas e xenófobas.
Simultaneamente, um dos suspeitos foi detido na casa em que morava com a mãe e com as irmãs mais novas. Ele participava de um grupo nomeado “Aniversário do Fuher“, em alusão a Adolf Hitler.
Segundo divulgado, em uma das conversas interceptadas pela polícia, um dos membros do grupo fala: “Vamos matar ‘mendigo’ amanhã” e o suspeito responde “Todos os mendigos negros nordestinos deveriam ser fuzilados”.
Os suspeitos eram investigados por associação criminosa armada, fabricação de arma de fogo e divulgação do nazismo. Na casa de um deles, uma impressora 3D que, segundo a polícia, era usada para fabricar partes de armas de fogo, foi apreendida.
SUSPEITOS
Primeiramente, em abril deste ano, a Polícia Civil já havia prendido um estudante de engenharia de agricultura de 24 anos. Outras três pessoas foram presas na operação policial em Joinville (SC) e uma em São José (SC).
A princípio, os criminosos são um auxiliar de escritório, de 27 anos, detido com uma espingarda e munição. Posteriormente, um estudante de engenharia automotiva, de 21 anos. Um de letras, de 20 anos (ambos da UFSC), e um estudante do curso de direito, de 20 anos. Ele contou à polícia que tinha uma “fixação estética” pela SS.
De antenadas, informamos que a SS foi a milícia que administrou os campos de concentração na segunda guerra.
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Enfim, os jovens não tiveram as identidades divulgadas, segundo a polícia, “para não atrapalhar as investigações”.
Em conclusão, todos negaram os planos de ataque, falaram que as mensagens de ódio eram “brincadeiras” e negaram neonazismo.
Por fim, a polícia continua a investigar outras células neonazistas no estado.
Fonte: Uol Notícias
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