A suspeita se dá devido à detecção do poliovírus nas fezes do paciente.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) notificou ao Ministério da Saúde que investiga uma suspeita de paralisia infantil. A suspeita envolve um menino de 3 anos de idade, do município de Santo Antônio do Tauá, no nordeste do estado.
De acordo com as informações, a secretaria pondera que outras hipóteses diagnósticas não foram descartadas, como Síndrome de Guillain Barré. A suspeita se dá devido à detecção do poliovírus nas fezes do paciente. O exame foi realizado diante da apresentação de sintomas como paralisia nos membros inferiores.
INÍCIO
Primeiramente, no dia 21 de agosto, a criança começou a apresentar sintomas como febre, dores musculares, mialgia e um quadro de paralisia flácida aguda. Esse é um dos sintomas mais característicos da poliomielite.
Dias depois, o menino perdeu a força nos membros inferiores e foi levado por sua responsável a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no dia 12 de setembro.
Logo depois, a Sespa informou que presta toda a assistência ao paciente, que se recupera em casa, e que atua para a rápida investigação e esclarecimento do caso.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
O Ministério da Saúde realizou entre 8 de agosto e 30 de setembro a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.
Na última quarta-feira (5), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o país vai atingir o objetivo de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos de idade. Ele também estimou que a cobertura vacinal está em torno de 60%.
Em seguida, procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou não há registro de circulação viral de poliomielite no Brasil. A pasta acrescenta que enviou equipe ao estado do Pará nesta quinta-feira para investigar um caso de paralisia flácida aguda.
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Em conclusão, ressaltamos também que, de acordo com informações enviadas pela Secretaria Estadual de Saúde, o caso pode estar relacionado a um evento adverso.
Por fim, a vacinação contra a pólio por via oral, com as gotinhas, só está prevista no Brasil para crianças que já foram imunizadas com as três doses da vacina injetável intramuscular, o que não teria acontecido nesse caso.
“O Ministério da Saúde reforça que pais e responsáveis vacinem suas crianças com todas as doses indicadas para manter o país protegido da poliomielite, doença erradicada no Brasil”.
INFORMAÇÕES: AGÊNCIA BRASIL
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