Os temas abordados nas disciplinas de Filosofia, Geografia e Sociologia resultaram na manifestação do pensamento crítico.
O I Sarau de Gênero e Contemporaneidade da EEB Ruy Barbosa foi realizado pelas Professoras Carla Soraya Groni, Gabrielli Fontanive e Juliane Bortese em Timbó.
De acordo com as informações, participaram do sarau as turmas de primeiro ano do Novo Ensino Médio (NEM).
A primeira vista, o evento tem por objetivo mobilizar a comunidade escolar a refletir e discutir junto a profissionais qualificados, as violências contra a mulher e os problemas estruturais do patriarcado.
A princípio, o sarau é fruto de um projeto iniciado em março deste ano para discutir sobre o Dia Internacional da Mulher.
Primeiramente, o sistema patriarcal é o principal responsável pelo número de vítimas de violência doméstica, assédio, abuso sexual e feminicídio contra mulheres por submetê-las ao domínio masculino.
Desta forma, o patriarcalismo consiste em um sistema análogo a escravidão por oprimir e marginalizar às mulheres.
Posteriormente, a prova disso são, por exemplo, os dados sobre o aumento da violência contra a mulher no Brasil durante o período da Pandemia.
Como consequência dessas relações de poder deturpadas, a história da mulher tende a ser apagada dos objetos de estudo.
Há uma enorme dificuldade de encontrar materiais produzidos por filósofas, sociólogas e historiadoras antigas, mesmo sabendo-se da existência delas.
Ao serem questionados sobre a questão da violência de gênero, nossos estudantes relatam que não conhecem as formas de realizar denúncias.
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PROJETO
Os estudantes demonstraram bastante interesse e curiosidade no tema que é bastante relevante para nossa sociedade atual.
Os temas abordados nas disciplinas de Filosofia, Geografia e Sociologia resultaram na manifestação do pensamento crítico.
Em conclusão, a atividade artística intitulada “De quem é a culpa?”, busca provocar o/a expectador/a a refletir sobre a culpa sobre os crimes de estupro contra meninas e meninos.
Por fim, além dessa temática, temas como a pobreza menstrual, o crescente número de feminicídio, desigualdade de gênero, canais de denúncias etc também foram abordados.
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