Mesmo com a disseminação da variante Ômicron por todo o Estado, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade no momento.
Neste sábado (5), A matriz de risco potencial regionalizado de Santa Catarina, apontau cinco regiões classificadas no nível moderado (cor azul).
Foram elas: Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí, Laguna e Vale do Itapocu, e 12 regiões foram classificadas como nível alto (cor amarela): Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê.
Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve melhora em quatro regiões que estavam classificadas no nível Alto (amarelo) e passaram a ser classificadas no nível Moderado (azul).
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Foram elas: Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Laguna e Vale do Itapocu, que juntaram a Foz do Rio Itajaí que se manteve estável. Também houve melhora no Médio Vale do Itajaí, que estava classificado no nível Grave (laranja) e passou a ser classificado como nível Alto (amarelo). Para as demais regiões, não houve mudança de classificação.
A dimensão Gravidade expressa os diferentes níveis de gravidade da pandemia no atual momento em cada uma das Regiões. É composta por dois indicadores: o número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para ocorrência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Nesta dimensão, um total de nove regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Oeste, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê. Outras 8 (oito) regiões foram classificadas no nível Grave (laranja): Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste e Planalto Norte.
A dimensão Transmissibilidade busca medir o nível de disseminação da Covid-19 população, de acordo com as Regiões de Saúde. É composta por dois indicadores, o número de casos ativos (infectantes) por 100 mil habitantes e o número de reprodução efetivo da infecção (Rt).
Nesta dimensão, três regiões foram classificadas como nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Foz do Rio Itajaí e Laguna. Outras 12 (doze) regiões foram classificadas no nível de Alto (amarelo), Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê.
Por fim, duas regiões foram classificadas no nível Grave (laranja) Alto Vale do Rio do Peixe e Oeste. O número de casos ativos vem tendo uma redução nas últimas semanas, alcançando 15.150 na última sexta, 18.
A dimensão Proteção Específica (Figura 4) busca expressar o impacto de ações voltadas para redução da ocorrência de formas graves da Covid-19 na população em geral e em grupos mais vulneráveis, substituindo a dimensão Monitoramento.
Ela é composta pelos indicadores de cobertura vacinal do esquema primário de vacinação contra a Covid-19 na população geral (duas doses ou dose única) e da cobertura da dose de reforço na população com 60 anos ou mais de idade.
Nesta dimensão, quatro regiões foram classificadas como nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Extremo Oeste, Meio Oeste e Oeste. Outras 11 (onze) regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo), Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Nordeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê, e 2 (duas) regiões foram classificadas no nível Grave (laranja), Alto Vale do Rio do Peixe e Médio Vale do Itajaí.
Por fim, a dimensão Capacidade de Atenção expressa o grau de comprometimento da rede de atenção de alta complexidade para prestar atendimento a pacientes com quadros graves de Covid-19.
É composta pelo indicador de taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento de Covid-19 em relação ao total de leitos de UTI Adulto disponíveis no Estado.
Nesta dimensão, observou-se um total de onze regiões com a capacidade de atenção Moderada (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 abaixo de 20%, Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Planalto Norte e Vale do Itapocu.
Outras seis regiões estão com a capacidade de atenção Alta (amarelo), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 entre 20 e 40%, Extremo Oeste, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Serra Catarinense e Xanxerê e nenhuma região apresenta uma capacidade de atenção Grave (laranja) ou Gravíssima (vermelho) com taxas de ocupação de leitos de UTI Adulto Covid-19 entre 40 e 60%.
Destaca-se que o Estado apresenta um plano de contingência para pronta disponibilização de leitos de UTI para atendimento de pacientes com Covid-19, caso seja necessário, assim como mantém os leitos disponíveis para tratamento de demais patologias.
Portanto, mesmo com a disseminação da variante Ômicron por todo o Estado, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade no momento.
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