Segundo informações, três pessoas foram presas, entre elas um casal, preso por maus-tratos a crianças.
Na última terça-feira (22), por volta das 16h30, a PCSC através da Delegacia de Polícia Civil da Comarca de Ascurra, com o apoio da Vigilância Sanitária do Município de Ascurra, estourou uma fábrica clandestina de palmito. O fato aconteceu na rua Aderbal Ramos da Silva, no bairro Guaricanas, em Ascurra.
Os policiais prenderam em flagrante três pessoas identificadas com as iniciais V.V, L.J.V.V e V.V, por crime contra as relações de consumo. O L.J.V.V também é acusado pelos crimes de maus-tratos e abandono de incapaz.
No local, os investigados produziam “palmito” em completo desacordo com as normas sanitárias. Os produtos eram armazenados no chão, eram cozinhados de maneira improvisada e resfriados no banheiro em frente ao vaso sanitário ou na chuva em período chuvosos.
>> LEIA MAIS: Empresário preso com 726 kg de drogas é filho de vereador de Penha
Os responsáveis não possuíam nenhuma autorização municipal, estadual ou federal, e tampouco documentos que comprovassem a origem dos produtos. Os mesmos eram manejados sem nenhum item de segurança e higiene, tendo sido considerados impróprios para o consumo humano pela Vigilância Sanitária.
Na continuidade da diligência, foram localizadas duas crianças em uma residência no mesmo terreno da fábrica clandestina e o imóvel estava completamente sujo. O imóvel também estava todo bagunçado, com roupas no chão, restos de comida, com roupas espalhadas pela casa toda, não havendo mínimas condições de higiene, sequer era possível caminhar dentro da casa.
L.J.V.V, pai das crianças, foi preso pelos crimes de maus-tratos e abandono de incapaz, tendo sido acionado o conselho tutelar para dar suporte à ocorrência.
Levando em consideração os objetos encontrados no local e as informações levantadas pela equipe de investigação, V.V, L.J.V.V e V.V foram presos em flagrante delito e encaminhados para a delegacia de Ascurra para fins de realização dos procedimentos cabíveis perante a autoridade policial e serão oportunamente apresentado ao Poder Judiciário para fins de realização da audiência de custódia.
ASSISTA AO VÍDEO
Sugestão de pauta