Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra um motorista preocupado com a ponte na BR-470, que liga as cidades de Apiúna e Ibirama. O problema é na cabeceira da estrutura, onde se formou praticamente um degrau. Situação que Maria Aparecida acompanha de perto. Ela mora ao lado da rodovia.
– É muito perigoso. Os caminhões esperam sempre para passar um de cada vez, de medo – afirma a moradora.
Nesta semana, foi feita uma obra paliativa para corrigir o desnível. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pelas rodovias federais, classificou a estrutura como risco nível 2, em uma escala que vai até 5.
– A estrutura apresenta deficiências estruturais, como corrosão de armaduras, mas não apresenta risco de queda – aponta Cristhiano Zulianello, chefe de serviço do DNIT em Rio do Sul.
Outro problema está nas vigas de sustentação. Por causa do tempo e da força da água do Rio Itajaí-Açu, o cimento está se desprendendo, trazendo ainda mais preocupação. A ponte tem 200 metros de extensão. Por ela passa grande parte da produção do Oeste e Meio Oeste do Estado em direção aos portos. Por dia o movimento é intenso, são mais de 18 mil veículos.
– Toda a exportação do Estado passa por aqui, por isso a gente chama a atenção das autoridades – Eduardo Schroeder, presidente da Associação Empresarial de Rio do Sul.
O Dnit diz que obras estão previstas obras de recuperação e alargamento. O projeto está orçado em cerca de R$ 20 milhões. Mas, para tudo sair do papel, ainda tem longo caminho pela frente.
– A princípio, o prazo para essas obras é fim do ano. A gente tem cobrado diretamente os responsáveis para acelerar esse processo, porque é uma obra de extrema importância. Eu diria que em termos de obra de reabilitação essa aqui está em primeiro lugar no Estado. É nossa prioridade – garante Zulianello.
Fonte: nsc/Por Maurício Cattani | Foto: Maurício Cattani
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