Em entrevista à TV Bloomberg, em Davos, o presidente classificou as acusações contra seu filho de “ações inaceitáveis”
O governo pretende fazer uma reforma da Previdência “bastante substancial” para combater o problema fiscal, disse o presidente Jair Bolsonaro, em Davos.
Ele acredita que a elevada dívida interna e os problemas dos estados geram a consciência da necessidade dos ajustes, o que deve garantir a aprovação do projeto.
“Esse sentimento é que nos dá praticamente a certeza de que a reforma da Previdência será aprovada, obviamente com pequenos ajustes entre a nossa proposta e aquela que o Parlamento irá aprovar”, afirmou o presidente, em entrevista ao editor-chefe da Bloomberg, John Micklethwait.
Bolsonaro afirmou que os militares entrarão “na segunda parte da reforma”, sem dar mais detalhes. “Precisamos fazer o dever de casa para que acreditem em nós, precisamos recuperar a confiança.”
O presidente disse também que o estudo de privatizações está praticamente concluído e incluirá estatais deficitárias.
“O Brasil tem que dar certo conosco. Senão, a esquerda volta ao poder e daí não sabemos qual será o destino do Brasil. Talvez, se aproximar do regime em que se encontra a Venezuela.”
Fonte: Exame | Foto: Simon Dawson/Bloomberg
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