A medida busca garantir a ordem pública e assegurar a continuidade das investigações.
A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu, em sessão presencial na última quinta-feira (12), manter a prisão preventiva do Prefeito de Criciúma e de outros sete suspeitos envolvidos em crimes relacionados ao serviço funerário no município.
A decisão foi tomada a partir de um pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), após análise dos recursos apresentados.
Durante a sessão anterior, realizada na semana passada, o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Durval da Silva Amorim, defendeu oralmente a manutenção da prisão de sete dos réus. No entanto, no caso do prefeito, não houve manifestação devido ao julgamento ter se iniciado em sessão virtual.
Com a manutenção da prisão decidida na sessão de quinta-feira, 16 dos 17 investigados que foram presos em duas fases da operação permanecem detidos. A única exceção é um dos acusados, que foi liberado para prisão domiciliar por motivos de saúde, com o aval do MPSC.
A medida busca garantir a ordem pública e assegurar a continuidade das investigações, considerando o poder político e econômico dos envolvidos, a gravidade das acusações e o risco de repetição dos crimes.
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A operação, denominada Caronte, foi deflagrada em 5 de agosto, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do MPSC.
Na ocasião, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e 38 mandados de busca e apreensão em diversas cidades de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, além do afastamento de dois servidores públicos investigados.
Após a análise do material apreendido, foram decretadas novas prisões preventivas, já que havia indícios de que outros envolvidos estavam tentando ocultar provas dos crimes. Assim, em 3 de setembro, a operação teve continuidade, com o cumprimento de mais 10 mandados de prisão preventiva.
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