O presidente Nicolás Maduro foi anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela como vencedor das eleições presidenciais realizadas no último domingo (28), garantindo seu terceiro mandato para o período de 2025 a 2030.
Maduro venceu com 51,21% dos votos contra 44% de Edmundo González, o segundo colocado.
No entanto, a oposição contesta o resultado, alegando fraude nas urnas, e organizações internacionais, incluindo o Centro Carter, pressionam pela publicação das atas eleitorais.
Enquanto protestos e denúncias de irregularidades aumentam, o governo justifica atrasos na divulgação dos resultados por um suposto ataque hacker.
Segundo a Agência Brasil, Maduro divulgou que parte dos responsáveis pelos atos foram presos, e que a “ultradireita” montou um golpe de Estado contra a Venezuela.
Nesta terça-feira (30), a Organização dos Estados Americanas (OEA) afirmou que não reconhece os resultados.
“a opacidade e o silêncio da autoridade eleitoral geram dúvidas legítimas sobre os resultados”.
E o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu transparência total na divulgação dos dados eleitorais. Já o governo brasileiro, aguarda a publicação das atas eleitorais, apesar de ter saudado a pacificação das eleições.
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