Na sexta (30), a Controladoria Geral da União da Venezuela divulgou um ofício que torna inelegível, por 15 anos, a política María Corina Machado.
A política de 55 anos de idade era a principal opositora de Nicolás Maduro e favorita para concorrer às eleições presidenciais do ano que vem. De acordo com a Controladoria, a decisão veio com base em “irregularidades administrativas” do tempo em que María era deputada, entre 2011 e 2014.
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O governo venezuelano ainda acusa a política de participar de um suposto esquema de corrupção liderado por Juan Guaidó, ex-concorrente de Maduro nas últimas eleições do país.
Os EUA e a Organização dos Estados Americanos (OEA) protestaram contra a decisão do governo de Maduro. Ambos acusam a inelegibilidade de María como “inabilitações e interdições para se manter no poder”. Além disso, uma carta enviada por Washington afirma que o processo “priva o povo venezuelano de direitos políticos básicos”.
Gustavo Petro, presidente da Colômbia, criticou duramente a Venezuela. Segundo ele, “nenhuma autoridade administrativa deve retirar os direitos políticos de qualquer cidadão”.
