O estado decretou estado de calamidade pública.
Desde a segunda-feira (29), o Rio Grande do Sul enfrenta uma série de temporais que já resultaram na morte de 24 pessoas, de acordo com informações da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Brigada Militar.
Além disso, 21 pessoas ainda estão desaparecidas, enquanto 147 cidades do estado sofrem com inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra.
As regiões mais afetadas pelos transtornos são as Centrais, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre.
Cerca de 67,8 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos do mau tempo, com 14,5 mil delas desabrigadas e 9.993 desalojadas.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho para parte do RS. O alerta estava válido até às 15h desta quinta-feira e previa chuvas fortes, granizo, ventos intensos e descargas elétricas.
Em resposta à situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou ao Rio Grande do Sul, onde se reuniu com o governador, prefeito de Santa Maria e outras autoridades locais.
No entanto, o sobrevoo às áreas afetadas foi cancelado devido às condições climáticas adversas.
• LEIA TAMBÉM: Geada cobre o Vale Caminhos da Neve, na Serra Catarinense, marcando a primeira ocorrência de 2024
O governador Eduardo Leite (PSDB) classificou o temporal como “o maior desastre do estado”, comparando-o às tragédias anteriores e reconhecendo a dificuldade em resgatar todas as vítimas devido à dispersão geográfica e às condições climáticas desfavoráveis.
Diante da gravidade da situação, o Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública devido aos “eventos climáticos de chuvas intensas”, conforme publicação no Diário Oficial do Estado.
Sugestão de pauta