A denúncia, feita por uma moradora de Florianópolis, também chegou à Defensoria Pública de SC.
A moradora de Florianópolis, Ashley Costa, descreve sua espera pela cirurgia de redesignação sexual pelo SUS como “infernal”. Em busca de uma solução para sua situação, ela ingressou na Justiça e denunciou a demora ao Ministério Público do Estado.
O MPSC instaurou um inquérito civil para investigar o caso e deu prazo para que a Secretaria de Estado da Saúde apresente explicações sobre a situação.
Ao Jornal NSC Total, Ashley relatou as angústias de viver aprisionada em um corpo no qual não se reconhece e destaca a falta de previsibilidade no processo.
Mesmo com encaminhamento para realizar a cirurgia em Goiás há um ano e meio, a fila de espera não avança. Ela ressalta que, mesmo estando cadastrada no sistema, o estresse da situação persiste.
A promotora Isabela Ramos Philippi exigiu informações detalhadas da Secretaria de Estado da Saúde, incluindo o número de pacientes na fila de espera, procedimentos cirúrgicos realizados desde 2016 e a relação de pacientes aguardando o procedimento desde 2020.
Além do Ministério Público, a denúncia de Ashley também chegou à Defensoria Pública de Santa Catarina.
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A defensora Ana Paula Berlatto Fão Fischer afirma que a instituição já ajuizou ações para garantir o direito dos pacientes às cirurgias do processo transexualizador.
A Defensoria tem buscado soluções em reuniões com a Secretaria de Estado da Saúde para enfrentar o cenário de espera enfrentado pelos pacientes.
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