Após a morte chocante de Isabelle, de apenas três anos, uma narrativa assustadora do crime começa a surgir. O casal, ao ver a criança morta, decidiu ocultar o corpo em uma mala e se dirigir a pé para uma região de mata próxima.
Segundo informações do delegado responsável pelo caso, o padrasto foi o responsável por cavar uma cova improvisada com as próprias mãos e enterrar a criança. A mãe, em interrogatório, confirmou o crime, tentando atribuir a culpa ao pai. No entanto, relatos de familiares indicam que ela também era agressiva com a criança.
Após duas tentativas fracassadas de encontrar o corpo, na terceira tentativa, o padrasto se prontificou a mostrar o local onde havia enterrado Isabelle. A perícia encontrou vestígios de sangue pela casa, mesmo após tentativas de limpeza.
Utilizando luminol, a polícia científica conseguiu identificar gotas de sangue em diversos cômodos, indicando uma tentativa de ocultação do crime. O delegado responsável pelas investigações afirmou que há muitas provas robustas para levar o casal a julgamento.
A prisão temporária foi decretada com base nas evidências apresentadas pelo Ministério Público de Indaial, que ressaltou a necessidade da medida diante da gravidade do caso.
As agressões eram mútuas entre o casal, embora tentassem atribuir a responsabilidade um ao outro. O delegado destacou que todos os elementos apontam para a participação de ambos no crime.
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Até o momento, não há indícios de envolvimento de terceiros no crime, conforme relatado pelo delegado. Além disso, foi revelado que o padrasto vendia doces nas ruas de Indaial, lançando mais luz sobre o perfil dos envolvidos no caso.
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