Em apenas um ano e dois meses, 17 prefeitos já foram presos.
Na manhã desta quinta-feira (26), o prefeito Ari Alves Wolinger (PL) de Ponte Alta do Norte, seus dois filhos e o secretário de Administração, Antônio Brocardo, foram detidos pelo Gaeco. As prisões fazem parte da “Operação Limpeza Urbana”.
Enquanto Wolinger foi encontrado no Hotel Valerim, em Florianópolis, seus filhos e o secretário estavam em Ponte Alta do Norte. A operação abrangeu 11 mandados de busca e apreensão, além dos de prisão.
A ação foi desencadeada em resposta a suspeitas de corrupção relacionadas a contratos de serviços de limpeza urbana, um setor crucial para o bem-estar e saúde pública.
Agentes públicos do município investigado foram acusados de direcionar contratos para escritórios de contabilidade específicos, exigindo 10% de propina sobre os valores recebidos dos cofres municipais, acumulando aproximadamente R$ 100 mil.
As autoridades, incluindo o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) e a Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, conduziram a operação para apurar crimes como associação criminosa, corrupção passiva e concussão.
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Este caso não é um fato isolado na política catarinense, pois o prefeito de Barra Velha, Douglas Elias Costa, também do PL, foi preso junto com dois secretários municipais no contexto da Operação Travessia, que investiga alegações de corrupção.
A gravidade desses eventos é acentuada pelo contexto, com Santa Catarina registrando a prisão de 17 prefeitos em apenas um ano e dois meses, demonstrando a vigilância constante das autoridades no combate à corrupção.
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