A região pode enfrentar tempestades e granizo
Uma nova rodada de fortes chuvas devem atingir o Sul do Brasil, com destaque para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
As chuvas intensas são esperadas durante a segunda metade da quarta-feira, 18, e ao longo do dia de quinta-feira, 19.
Esses acumulados de chuva podem ser particularmente altos em um período de apenas 24 a 36 horas.
A previsão inicial sugere a formação de áreas de instabilidade, com chuva localmente forte a torrencial, no Noroeste e Norte do RS na noite de quarta-feira.
Essas áreas de instabilidade tendem a se intensificar durante a madrugada de quinta-feira e se expandir pela região.
Na manhã de quinta-feira, a expectativa é que a instabilidade continue intensa no Noroeste e Norte do Rio Grande do Sul, estendendo-se ao Oeste e Meio-Oeste de Santa Catarina.
Isso pode resultar em chuvas localmente fortes em várias localidades catarinenses.
Durante a tarde de quinta-feira, a chuva persistirá no Norte do Rio Grande do Sul e na maior parte de Santa Catarina.
A atmosfera também deve se tornar instável no estado do Paraná, com nuvens muito carregadas que trarão chuva em várias regiões paranaenses, embora de maneira irregular.
Em locais isolados, a instabilidade pode dar origem a tempestades acompanhadas por raios, granizo e rajadas de vento.
A região do Noroeste e Norte do Rio Grande do Sul, bem como o Oeste de Santa Catarina, já enfrentaram fortes chuvas no início da semana.
Uma nova rodada de precipitação com altos acumulados pode aumentar ainda mais o nível do Rio Uruguai e agravar a situação de alagamentos.
De acordo com dados de estações de monitoramento, essas áreas já registraram acumulados de chuva significativos, como:
- 216 mm em Frederico Westphalen
- 154 mm em Alegrete
- 149 mm em Passo Fundo
- 148 mm em Palmeira das Missões
- 144 mm em Soledade e São Vicente do Sul
- 142 mm em Erechim.
Outras regiões no Rio Grande do Sul também registraram acumulados significativos de chuva.
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Dada a continuidade dessas fortes chuvas, existe preocupação com a situação dos níveis dos rios.
Isso porque a saturação do solo pode levar a inundações e agravar os problemas enfrentados pelas comunidades afetadas.
Os órgãos de defesa civil e as autoridades locais devem monitorar de perto a situação e fornecer orientações à população para garantir a segurança durante esse período de instabilidade.
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