Amazonas, 29 de setembro – Nesta sexta-feira, 29, o governador Wilson Lima, do Amazonas, decretou estado de emergência em 55 municípios do estado devido à seca histórica que atinge a região.
A situação é agravada por dois fenômenos climáticos simultâneos, o El Niño e o aquecimento do Atlântico Tropical Norte.
Isso resultou em um dos setembros mais secos dos últimos anos, com chuvas muito abaixo do esperado.
Em resposta à emergência, o governo anunciou medidas para aliviar os efeitos da estiagem, incluindo a dispensa de licitações públicas para a compra de produtos para atender às necessidades emergenciais, como a aquisição de 50 mil cestas básicas.
Além disso, a obtenção de licenças para a abertura de poços artesianos nas áreas afetadas será facilitada.
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) também entrará em ação, beneficiando cerca de 1,1 mil pequenos agricultores em cidades afetadas pela seca, com um investimento de R$ 8,1 milhões.
Os alimentos adquiridos pelo programa serão destinados às populações mais vulneráveis.
A seca histórica na região amazônica está causando incêndios e queimadas, além de prejudicar o transporte fluvial, afetando a economia local.
O governo federal anunciou uma força-tarefa para apoiar as mais de 111 mil pessoas afetadas pela seca na região.
Seca histórica causa morte de mais de 130 botos no Lago Tefé.
Em meio à seca que atinge a região amazônica, mais de 130 botos foram encontrados mortos no Lago Tefé, no Amazonas.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) divulgou a informação.
Embora seja cedo para determinar as causas da morte, especialistas acreditam que possa estar relacionada à estiagem e ao aumento da temperatura do lago, que ultrapassou 39°C.
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A mortandade dos botos destaca os impactos ambientais da seca prolongada na região, que já causou incêndios, queimadas e afetou a vida selvagem da Amazônia.
Medidas de emergência estão sendo tomadas para enfrentar essa situação crítica.
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